
Compromisso
Hoje resolvi escrever mais um artigo sobre gestão da qualidade e principalmente sobre o processo de implantação. Vou focar no modelo de acreditação ONA para sermos mais específicos, porém o que vou explicar serve para qualquer outro modelo.
Quando uma clínica, hospital, laboratório ou qualquer outro segmento da saúde coloca como objetivo conseguir a certificação ONA, deve ter muito claro algo que acontece na prática. E meus quase 20 anos de experiência em consultoria ONA e ISO evidenciam um fato comum em todas as instituições: o compromisso ou a falta dele! Quando menciono “compromisso” quero focar em dois grandes suportes da implantação.
A posição da direção:
- Percebe como investimento?
- Há disponibilidade para aceitar mudanças?
- Há comprometimento com a fiscalização da implantação?
- Há acompanhamento dos resultados?
- Há posicionamento claro com relação aos projetos e tarefas e seus prazos?
A posição dos colaboradores envolvidos:
- O principal deles, quanto tempo de dedicação para o processo?
- As tarefas são cumpridas e entregues no prazo?
- Qual o nível de profundidade nos assuntos descritos?
- Existe percepção de importância no processo?
- Apoiam o processo?
Se não houver comprometimento com o processo, mesmo nas pequenas tarefas, nos prazos de entrega de documentos ou projeto a implantação sofrerá inevitavelmente atrasos. Pior que isso, o novo sistema pode ficar desacreditado, moroso, sem eficiência, como um corpo estranho criando anticorpos.
Portanto caro leitor, o compromisso com a qualidade, passa principalmente por dedicações, cobranças e fiscalização da direção e dos colaboradores. Simples assim!
Célio Luiz Banaszeski
Diretor Executivo – Exacta Consultoria
Consultoria em Acreditação ONA