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Machismo na Copa e Qualidade

Hoje eu estava navegando internet e procurando fontes seguras para ler e poder oferecer um artigo que trouxesse algo de útil ao meu leitor. Que contribuísse com um incentivo, uma esperança um ensinamento, mas desde o início da copa não consigo parar de pensar no comportamento de “alguns” ou quem sabe de “muitos anônimos” na Rússia.
Tinha decidido não misturar aqueles comportamentos machistas, ignorantes e sem sentido com os meus assuntos que são a gestão e a qualidade. Resisti um monte, mas não consigo passar para outro assunto sem enterrar este na minha mente. Por favor me desculpem.
Quando vi o comportamento de alguns “homens” se é que podemos chamá-los assim, com as mulheres russas não consegui deixar de relacionar com o que acontece nas empresas, organizações e instituições que são integradas por aqueles “homens”, que para irem para Russia, algum cargo de direção ou coordenação  devem ocupar.
O brasileiro de modo geral se acha alegre, fanfarão, aquele que gosta de brincar e fazer piada com tudo e com todos em qualquer lugar que esteja. Quero deixar muito claro que aqueles “homens” devem com certeza ser minoria no Brasil, para ser otimista.
Mas o mesmo acontece quando começamos a implantar a gestão da qualidade em algumas organizações, há aqueles que fazem piada, que acham que por a gestão da qualidade ter uma “linguagem” diferente eles podem fazer piadas não valorizando o trabalho. Esculhambam o diálogo e acham que não tem responsabilidade na implantação de um processo que envolve a cultura da empresa. Para isso a criatividade não existe, a desinibição não aparece.
Acham que pelo anonimato de sua leniência, pela sabotagem branca, aquela que na frente da direção diz que está empenhado, mas na obscuridade da sua má vontade brinca com a qualidade como brinca com a mulher russa. Ela qualidade, não sabe a realidade ou a linguagem de nossa empresa, e assim vão bancando os “sem noção” e dificultando a implantação e uma gestão mais eficiente que poderia levar a empresa a um nível de administração de primeiro mundo.
Mudar a cultura de uma empresa para a qualidade, por vezes, passa por mudar a cabeça se “homens” e até “mulheres” como aqueles que sob a manta do anonimato podem ofender a dignidade de um sistema.
A qualidade meu leitor precisa de você, que se atualize nas ferramentas da gestão, que continue a procurar a melhorar nossa cultura, vamos juntos mudar a cada dia um pouco. Para quem sabe um dia assistirmos uma copa em que a notícia além de sermos campeões sejam também um povo culto e educado. Perdemos a Copa, mas ainda temos tempo de mudar a direção de nossa cultura. E só para finalizar os protagonistas daquelas “bizarrices”, não eram pobres, não estudaram em escolas ruins, tinham no mínimo dinheiro para cruzar o mundo e envergonhar pais, maridos e filhos brasileiros.

Célio Luiz Banaszeski

Diretor Executivo Exacta Consultoria Empresarial

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