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O Bambu e o Carvalho

Quando começamos a realizar a implantação da gestão da qualidade uma série de acontecimentos normalmente ocorrem. Há diversos livros a respeito: Quem mexeu no meu Queijo, Potentes, Prepotentes e Impotentes, O Verdadeiro Poder de Vicente Falconi ou A Flexibilidade nas Empresas de António Damasceno Correia, nos trazem diversos ensinamentos que a gestão da qualidade como filosofia é um desafio, principalmente por envolver pessoas mais ou menos dispostas a mudanças. Leva tempo, adaptação, flexibilidade e bom senso. Não existe fórmula mágica, mas há fatos e dados. A experiência conta muito dizia um amigo que apenas tinha pilotado um tipo de avião e achava que qualquer outro ensinamento era inadequado. Até que um dia ele sofreu uma queda e hoje somente pilota de simuladores de cadeira de rodas.

Temos ainda uma antiga fábula, onde um carvalho, gabava-se de sua força e resistência, desdenhando da fragilidade do bambu. Atingidos por uma forte tempestade: O bambu curvou-se aos intensos ventos, enquanto o carvalho enfrentava as forças da natureza. Passado o temporal, o bambu estava de pé, afinal tinha raízes profundas e sua postura era flexível frente a tempestade. E o carvalho, caiu e apareceu com suas raízes expostas, que foram arrancadas do solo pelos fortes ventos.

Diante das adversidades da implantação da qualidade, muito comum em qualquer tipo de empresa, assim como na vida, temos a escolha de ser flexíveis como o bambu, ou rígidos como o carvalho. Muitas vezes, é preciso recuar para conseguir avançar numa grande jornada. O rigor da força, até pode sustentar por um tempo, mas, só a flexibilidade inteligente consegue verdadeiramente convencer e mudar uma cultura, até daqueles que não percebem o que são, se bambus ou carvalhos.

Célio Luiz Banaszeski

Diretor Executivo Exacta Consultoria Empresarial

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